Isa Travel Journal
No boundaries whatsoever
7.1.20
Lisbon Sunset, from a room with a view*
23.11.19
Nó Celta
Mas não de me passar ao lado a palavra rubi.
É uma de pescoço.
Muito menos brinca em serviço.
Escócia - Jornada do Herói
E que ele entenda, aceite, ou não vai...
Mas é o ego que dá o passo decisivo
Por isso fui a Ayr hoje.
É a cabeça que nos ilude o tempo todo.
17.11.19
Glasgow
16.11.19
Na Necrópole
É a conexão com, e a rendição a, algo maior do que eu, atemporal, que me comove, sempre.
O bom de viajar sozinha é não me sentir obrigada a falar ou a ouvir o tempo todo. O mau é não ter ninguém que nos tire fotos... Falar afasta-nos da conexão. É uma necessidade do ego de retomar o controlo que perdeu com a conexão maior.
Que não quero perder, nem por um segundo.
Já não tenho medo de caminhar entre os mortos. E faço-o, sem direção ou objetivo, deixando-me guiar por algo que não controlo. Sem pressa, olhando os nomes cravados na pedra, para sempre. Talvez numa tentativa vã de os manter aqui, pelos que cá ficam. Com a consciência plena de que todas aquelas almas são livres, agora. Por terem vivido as suas vidas da melhor forma que puderam e souberam. Guiadas pelos deuses, a vontade, o instinto, o arquétipo.
Invejo-lhes a ausência de corpo e a presença de espírito.
Depois de Jamie ser açoitado duas vezes no espaço de um dia, quase morre às mãos de Black Jack Randall, mas em momento algum cede ao seu carrasco, sem nunca vergar nem mesmo chorar, há um médico que, encarregue de lhe cuidar das feridas, lhe diz: não está aqui ninguém, podes chorar.
Na necrópole de Glasgow, ao lado da catedral que serviu de hopital des anges em outlander, choro os mortos dos outros. E os meus, um bocadinho, aproveitando que aqui, onde deixaram os seus ossos, estão mais pertinho do céu.
A necrópole fica numa elevação do terreno, acima inclusive da catedral.
10.11.19
Escócia e as Papoulas Vermelhas
Vi várias em Glasgow
São uma homenagem às vítimas da guerra.
All poppies in Scotland are made by veterans with disabilities in a factory in Edinburgh.
9.11.19
Glasgow e Eddie
Embora mantenha edifícios antiquíssimos e igualmente lindos, tem prédios altos. As pessoas são apressadas como em qualquer capital. E como não o são em Eddie.
Tem metro. Embora parece de bonecas, para hobbits. É mínimo e muito baixinho.
Tem uma universidade antiquíssima, também ela palco de algumas cenas de Outlander. Linda... Que sonho, estudar ali...
Com o Kevingrove Park ali ao lado...
Mas Glasgow merece um texto só
E a capital da Escócia está muito bem entregue a Edimburgo.
Lallybroch
Como chegar a casa. Muito emocionante rever os cenários na cabeça e estar ali, no espaço de tanta emoção. O meu lugar preferido da Outlander Tour, com a Edinburgh Black Cab Tours. O mais excitante, pelo menos. O mais emocionante foi o do do fantasma do Jamie.
E rever é viver. É muito emocionante ver daqui a emoção sentida lá. E ver a série e saber que já lá estivemos. O que é real e existe de verdade e o que é magia do cinema e da TV. Ainda mais mágico. Saber que também pisámos aquele chão, o mesmo onde Jamie quase caiu, depois da barbaridade cometida por Black Jack Randall nas suas costas.
Thrilling, I would say... Só faltou mesmo tropeçar no Sam Heughan em West End...
4.11.19
Inverness e Terras Altas
Meu Deus, como as Terras Altas são lindas...
Vim o tempo todo a ler. Esperei o dia 22 de outubro para começar The Voyager (em papel), o terceiro de Outlander. O bom da série é que só precisamos de levar um livro. Pequeno mas compacto. E pesadinho. 1000 e tal páginas dão conta de uma viagenzinha de 10 dias.
Devo ter lido umas 400...
Mas, de vez em quando, o olhar escapava-me para a janela e acho que até falava alto. De uma beleza... Na Escócia, até a natureza é organizada. Não havia uma folha fora do lugar. Apesar de as haver por todo o lado, o Outono na Escócia é dos mais bonitos do mundo, de certeza. Um silêncio, uma paz quase beatífica.
Divina mesmo, eu diria.